segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Portefólio e Ficha de Leitura

O «modelo base» do portefólio assim como a ficha de leitura já estão disponíveis na plataforma da escola e no site.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Teste - Outubro

Podes encontrar toda a matéria que será testada na ficha de verificação de aprendizagem no site:


Roda dos alimentos

O que é a Roda dos Alimentos?



É uma representação gráfica, criada pelos portugueses na década de 70 no âmbito da Campanha de Educação Alimentar “Saber comer é saber viver”, que nos ajuda a melhor escolher e combinar os alimentos que deverão fazer parte da alimentação diária.
O seu símbolo, tal como o nome indica, é em forma de círculo que se divide em segmentos de diferentes tamanhos; os chamados grupos de alimentos. Mas, em muitos outros países a roda dá lugar à pirâmide dos alimentos, que na opinião dos especialistas nacionais não representa aquilo que deve ser uma alimentação saudável, ou seja, completa, equilibrada e variada. É que a pirâmide hierarquiza os alimentos, dando assim mais importância a uns que a outros. E isto não está correcto, pois deve-se dar igual importância a todos os alimentos.
Foram ainda objectivos desta reestruturação a promoção dos valores culturais e sociais dos portugueses ao promoverem-se produtos tradicionais como o pão, o azeite ou as hortícolas. Além disso, foram considerados objectivos pedagógicos e nutricionais. Com a nova roda introduziu-se o conceito de porção de modo a facilitar opções mais fáceis na escolha das quantidades de alimentos a ingerir.

Como é composta?

É composta por 7 grupos de alimentos de diferentes dimensões que indicam, precisamente, a proporção de peso com que cada um deles deve estar presente na alimentação diária:







Cereais e derivados, tubérculos - 4 a 11 porções

Hortícolas - 3 a 5 porções
Fruta -3 a 5 porções
Lacticínios - 2 a 3 porções
Carnes, pescado e ovos - 1,5 a 4,5 porções
Leguminosas - 1 a 2 porções
Gorduras e óleos - 1 a 3 porções





16 de Outubro - Dia Mundial da Alimentação

A 16 de Outubro celebra-se o Dia Mundial da Alimentação. Esta comemoração, que teve início em 1981, é na actualidade reconhecida em mais de 150 países como uma importante data para alertar e consciencializar a opinião pública quanto a questões globais relacionadas com a nutrição e alimentação. Esta data assinala ainda a fundação da FAO (Food and Agriculture Organization – Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), que teve lugar no Canadá (Quebeque) em 1945.

Desde 1981, O Dia Mundial da Alimentação salienta um tema em particular sobre o qual incidem as actividades comemorativas.
Desde a sua criação a FAO tem trabalhado para aliviar a pobreza e a fome, promovendo o desenvolvimento agrícola, uma melhor alimentação e o alcance da segurança alimentar, definida como o acesso permanente de todas as pessoas aos alimentos de que necessitam para uma vida activa e saudável.


 
Ano Lectivo 2009/2010

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

sexta-feira, 22 de maio de 2009

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Arroz do Céu - Directrizes de leitura

«Arroz do Céu» é um conto de José Rodrigues Miguéis que retrata a vida de um imigrante de leste, dos países Bálticos (Estónia ou Lituânia), muito pobre, com seis ou sete filhos, a viver nos EUA e a trabalhar no subway (Metropolitano). Ele considera este emprego muito melhor que os anteriores, porque não precisa de falar inglês, que mal entende, e, como veremos no final, lhe permite sustentar a família com o arroz que cai pelos respiradouros do metropolitano, desperdiçado no Uptown (a parte rica da cidade de Nova Iorque) e que ele apanha do chão “imundo e viscoso”.
Este conto, escrito em 1962 por alguém que viveu nos EUA, versa o problema das minorias étnicas (os imigrantes). A personagem principal não tem um nome próprio que a individualize como ser humano e cidadão integrado, conhecemo-la ao longo da história pela sua profissão: “o Limpa-vias trabalhava há muitos anos no subway”. O mundo do protagonista é um mundo à parte. O Uptown é caracterizado como sendo “chique a paróquia e imponente a igreja (…) onde o arroz chove às cabazadas em cima dos noivos; (…) arroz alvo, carolino de primeira”. O Limpa-vias “Desconhecia os ritos e as elegâncias”: no seu casamento não tinha havido arroz de espécie nenhuma, nem de galinha, nem cru. Por isso, ele nunca imaginou que o arroz provinha dos casamentos que se celebravam à superfície. Para ele, o arroz que caía pelos respiradouros “vinha do céu, como a chuva, a neve, o sol e o raio”, era uma dádiva de Deus. “Deus, lá no Alto, pensava no Limpa-vias, tão pobre e calado, e mandava-lhe aquele maná para encher a barriga aos filhos.”As relações unidireccionais são evidentes, a personagem desconhece por completo o tipo de vida das pessoas que vivem no Uptown, um mundo completamente oposto ao seu. A grande diferença entre estes dois mundos reside na “…claridade (…) voragem empolgante das ruas” (o mundo dos outros) e na obscuridade “parede negra (…) floresta subterrânea” (o mundo do Limpa-vias). O mundo dos outros, símbolo de alegria e de divertimento, onde o arroz é visto como “grande estrago de alegria” e até como ”desperdício». Este desperdício é aproveitado pelo Limpa-vias que, com ele, sustenta a sua família. As relações de dominação, de isolamento, de ausência de partilha, de falta de solidariedade e de conhecimentos são enfatizadas na frase final do conto: “O céu do Limpa-vias é a rua que os outros pisam”. Para o Limpa-vias, o Uptown simboliza o Céu, pois é de lá que cai o arroz. Para os outros, é apenas o chão que pisam diariamente sem se aperceberem. Esta visão diferente do Uptown e o significado que ele tem quer para o Limpa-vias quer para os outros, reforçam uma vez mais a ideia de que se trata de um mundo ao qual ele não tem acesso. Esta frase final é profundamente irónica, dando a entender que há um Céu para os ricos e outro Céu (muito mais baixo) para os pobres.
Este conto é estudado no 7.º ano e é a partir dele que pretendemos chamar a atenção dos alunos para a actualidade da problemática das minorias étnicas, dos problemas que têm surgido em Portugal, pois o nosso País é hoje não só uma terra de emigrantes, mas também de imigrantes. A partir desta história, chama-se também a atenção para a importância de valores como a partilha, a solidariedade, a amizade, o respeito, a responsabilidade, a compreensão, a justiça, a honestidade, a igualdade e a cooperação.

O conto «Arroz do Céu»

Arroz do Céu

Ao longo dos passeios de Nova York, por sobre as estações e galerias do subway, abrem-se grandes respiradouros gradeados por onde cai de tudo: o sol e a chuva, o luar e a neve, luvas, lunetas e botões, papelada. chewing gum, tacões de sapatos de mulheres que ficam entalados, e até dinheiro. Às vezes, lá no fundo, no lixo acumulado ou em poças de água estagnada, brilham moedas de níquel e mesmo de prata. Os garotos ajoelham de nariz colado às grades, tentando lobrigar tesouros na obscuridade donde sopra um hálito húmido e oleoso e o cheiro dos freios queimados. Fazem prodígios de habilidade e obstinação para pescar as moedas perdidas. Alguns têm êxito nisso, mas depois engalfinham-se em disputas tremendas sobre a posse e a partilha do tesouro: nunca se sabe quem foi que viu primeiro.
Outros, quando a colheita promete, chegam a arriscar nisso algum capital: juntam as posses, e entram dois, é quanto basta, no subway; uma vez lá dentro. trepam sub-repticiamente aos respiradouros, o que é uma difícil operação de acrobacia, para colher aquele dinheiro-de-ninguém, enquanto um ou mais camaradas vigilantes os vão guiando cá de fora. Também os há que entram sem pagar, por entre as pernas da freguesia e agachando-se por baixo dos torniquetes.
O limpa-vias trabalhava há muitos anos no subway, sempre de olhos no chão. Uma toupeira, um rato dos canos. Picava papéis na ponta de um pau com um prego, e metia-os no saco. Varria milhões de pontas de cigarros, na maioria quase intactos, de fumadores impacientes, raspava das plataformas o chewing gum odioso, limpava as latrinas, espalhava desinfectantes, ajudava a pôr graxa nas calhas, polvilhava as vias de um pó branco e misterioso, e todas as vezes que o camarada da lanterna soltava um apito estrídulo – lá vem o comboio! – ele encolhia-se contra a parede negra, onde escorriam águas de infiltração, na estreita passagem de serviço. Até já tinha ajudado a recolher pedaços de cadáveres, de gente que se atirava para debaixo dos trens, e a transportar os corpos exangues de velhos que de repente se lembravam de morrer de ataque cardíaco, nas horas de maior ajuntamento, uns e outros perturbando o horário e provocando a curiosidade casual e momentânea dos passageiros apressados. Sempre de olhos no chão, bisonho e calado, como quem nada espera do Alto, e não esperava. A vida dele vinha toda do chão imundo e viscoso. Nem sequer olhava a lívida claridade que resvala dos respiradouros para o negrume interior, onde tremeluzem lâmpadas eléctricas, entre as pilastras inumeráveis daquela floresta subterrânea metalizada: nunca lhos tinham mandado limpar. Eram provavelmente o domínio exclusivo de operários especializados, membros de outro sindicato, que ele não conhecia. Nem talvez soubesse que existiam os respiradouros. Era estrangeiro, imigrante, como tanta gente. não brincara nem vadiara na voragem empolgante das ruas da grande cidade, e vivia perfeitamente resignado à sua obscuridade. Devia aquele emprego a um camarada que era membro dum clube onde mandavam homens de peso, mas ele de política não entendia nada, nem fazia perguntas. Como tinha nascido na Lituânia, ou talvez na Estónia, só falava em monossílabos; e, debaixo da pátina oleosa e negra que o ar do subway nela imprimira com o tempo. a sua face era incolor e a raça indistinta. Antes disso tinha trabalhado em escavações, um «toupeira». Este emprego era muito melhor, embora também fosse subterrâneo. E não tinha que falar o inglês, que mal entendia.
Ora, à esquina de certa rua, no Uptown, há uma igreja, a de São João Baptista e do Santíssimo Sacramento, a todo o comprimento de cuja fachada barroca e cinzenta os respiradouros do subway formam uma longa plataforma de aço arrendado. Os casamentos são frequentes, ali, por ser chique a paróquia e imponente a igreja. O arroz chove às cabazadas em cima dos noivos, à saída da cerimónia, num grande estrago de alegria. Metade dele some-se logo pelas grelhas dos respiradouros, outra parte fica espalhada nas placas de cimento do passeio. Depois dos casamentos, o sacristão ou porteiro da igreja, de cigarro ao canto da boca, varre o arroz para dentro das grades, por comodidade. Provavelmente é irlandês, o arroz não lhe interessa, nem se ocupa de pombos: pombos é lá com os italianos, que, apesar de se dizerem católicos, são uma espécie de pagãos. O que se derramou no pavimento da rua, lá fica: é com os varredores municipais.
Volta e meia há casório, sobretudo no bom tempo, ou aos domingos. E um desperdício de arroz, não sei donde vem o costume: talvez seja um prenúncio votivo de abundância, ou um símbolo do «crescei e multiplicai-vos» (como arroz). A gente pára a olhar, e tem vontade de perguntar: «A como está hoje o arroz de primeira cá na freguesia?»
Aquela chuva de grãos atravessa as grades, resvala no plano inclinado do respiradouro, e, se mão adere à sujidade pegajosa ou ao chewing gum (o bairro é pouco dado a mastigar o chicle), ressalta para dentro do subterrâneo, numa estreita passagem de serviço vedada aos passageiros.
A primeira vez que viu aquele arroz derramado no chão, e sentiu os bagos a estalar-lhe debaixo das botifarras, o limpa-vias não fez caso; varreu-os com o resto do lixo para dentro do saco cilíndrico, com um aro na boca. Mas como ia agora por ali com mais frequência, notou que a coisa se repetia. O arroz limpo e polido brilhava como as pérolas de mil colares desfeitos no escuro da galeria. O homem matutou: donde é que viria tanto arroz? Intrigado, ergueu os olhos pela primeira vez para o Alto, e avistou a vaga luz de masmorra que escorria da parede. Mas o respiradouro, se bem me compreendem, obliquava como uma chaminé, e a grade, ela própria, ficava-lhe invisível do interior. Era dali, com certeza, que caía o arroz, como as moedas, a poeira, a água da chuva e o resto. O limpa-vias encolheu os ombros, sem entender. Desconhecia os ritos e as elegâncias. No casamento dele não tinha havido arroz de qualidade nenhuma, nem cru, nem doce, nem de galinha.
Até que um dia, depois de olhar em roda, não andasse alguém a espiá-lo, abaixou-se, ajuntou os bagos com a mão, num montículo, e encheu com eles um bolso do macaco. Chegado a casa, a mulher cruzou as mãos de assombro: alvo, carolino, de primeira! Dias depois, sempre sozinho, varreu o arroz para dentro de um cartucho que apanhara abandonado num cesto de lixo da estação, e levou-o para casa. Pobres, aquela fartura de arroz enchia-lhes a barriga, a ele, à patroa e aos seis ou sete filhos. Ela habituou-se, e às vezes dizia-lhe: «Vê lá se hoje há arroz, acabou-se-nos o que tínhamos em casa.» Confiada naquele remedeio de vida!
O limpa-vias nunca perguntou donde é que chovia tanto grão, sobretudo no bom tempo, pelo Verão, e aos domingos, que até parecia uma colheita regular. Embrulhava-o num jornal ou metia-o num cartucho, e assim o levava à família. Ignorando que lá em cima era a Igreja de São João Baptista e do Santíssimo Sacramento, e como tal de bom-tom, não sabia a que atribuir o fenómeno. Pelo lado da raiz, no subway, os palácios, os casebres e os templos não se distinguem.
E foi assim que aquela chuva benéfica, de arroz polido, carolino, de primeira, acabou por lhe dar a noção concreta de uma Providência. O arroz vinha do Céu, como a chuva, a neve, o sol e o raio. Deus, no Alto, pensava no limpa-vias, tão pobre e calado, e mandava-lhe aquele maná para encher a barriga aos filhos. Sem ele ter pedido nada. Guardou segredo – é mau contar os prodígios com que a graça divina nos favorece. Resignou-se a ser o objecto da vontade misericordiosa do Senhor. E começou a rezar-lhe fervorosamente, à noite, o que nunca fizera: ao lado da mulher. Arroz do Céu...
O Céu do limpa-vias é a rua que os outros pisam.

in Gente da Terceira Classe, Lisboa, Editorial Estúdios Cor, 1971, pp. 67-71 (1ª ed. 1962)

domingo, 1 de março de 2009

A Dinamarca


Dinamarca

Ano de adesão à União Europeia: 1973
Sistema político: Monarquia Constitucional
Capital: Copenhaga
Superfície: 43 094 km²
População: 5.4 milhões de habitantes
Moeda: coroa dinamarquesa
Língua oficial:
Dinamarquês

O território da Dinamarca é constituído pela península da Jutlândia (Jylland) e cerca de 400 ilhas, 82 das quais são habitadas, sendo Funen (Fyn) e a Zelândia (Sjælland) as maiores

A Dinamarca possui um importante sector da pesca e uma grande frota mercante. As suas principais indústrias concentram-se nos sectores alimentar, químico, de maquinaria, da metalurgia, dos equipamentos electrónico e de transporte, da cerveja, do papel e da madeira. O turismo ocupa também um lugar importante na actividade económica do país.
Do século VIII ao século X, os dinamarqueses, então conhecidos por Viquingues, juntamente com os noruegueses e os suecos, colonizaram, invadiram e praticaram o comércio nos quatro cantos da Europa. Hoje, os dinamarqueses orgulham-se de viver num Estado que assegura uma sólida protecção social a todos os seus cidadãos.
A Dinamarca é uma monarquia constitucional regida pela Constituição de 1953. O Parlamento unicamaral, ou Folketing, é composto por 179 deputados eleitos.
Entre os mais célebres dinamarqueses contam-se o famoso escritor de contos infantis, Hans Christian Andersen(O patinho feio; O soldadinho de chumbo, A pequena sereia, entre muitos outros), a escritora Karen Blixen e o designer Arne Jacobsen. O cinema dinamarquês ganhou fama internacional graças ao realizador de cinema experimental, Lars von Trier.
Entre as especialidades culinárias, refira-se, por exemplo, smørrebrød (uma espécie de canapés), as batatas cozidas ou caramelizadas, a couve-rouxa e os assados de carne de porco ou de pato.

O Cavaleiro da Dinamarca - resumo

O Cavaleiro da Dinamarca conta a história de um nobre dinamarquês que vivia naquele frio e gélido país do Norte da Europa. Numa noite de Natal, o Cavaleiro, reunido com toda a sua família à volta da lareira, anunciou que tinha decidido partir em peregrinação até Jerusalém, na Terra Santa. A longa viagem, que começaria na Primavera, não permitiria ao Cavaleiro passar o Natal seguinte, em casa. A mulher, os filhos e os criados, que muito o estimavam, ficaram muito tristes por essa longa ausência. Então, o Cavaleiro prometeu que, realizada a viagem, voltaria, dali a dois anos, a tempo da noite de Natal. O Cavaleiro partiu de barco. Ao longo da sua viagem por várias terras, teve muitas experiências e aventuras, durante as quais lhe foram oferecidas riquezas e adquiriu conhecimento, ouvindo histórias e visitando lugares maravilhosos. Chegando a Jerusalém, rezou nos Jardim das Oliveiras, banhou-se nas margens do rio Jordão e passou a noite de Natal na gruta de Belém, demorando-se cerca de dois meses na Palestina.No regresso, conheceu um mercador de Veneza com quem fez amizade. Juntos visitaram as maravilhosas cidades do mar Mediterrâneo, entre as quais Jaffa e Ravena, antes de chegarem a Veneza, onde o Cavaleiro ficou hospedado, durante algum tempo, no palácio do mercador. O Cavaleiro deliciou-se com os muitos monumentos da linda cidade e com as mercadorias mais exóticas de todo o mundo que ali passavam. Um dia, num jantar entre amigos, o mercador contou-lhes a história de Jacob Orso e da sua pupila Vanina, com quem o tutor queria casar um dos seus familiares. Mas quis o destino que Vanina se apaixonasse, numa noite de lua cheia, por Guidobaldo, um capitão de um navio. Este, que passava de gôndola, vendo, durante algum tempo, Vanina pentear o seu longo cabelo dourado na varanda, elogiou-lhe a sua beleza. Em agradecimento, Vanina atirou-lhe o seu pente de marfim e, mais tarde, fugiram juntos num navio, rumo à felicidade. Passado alguns dias, o Cavaleiro decidiu partir e o mercador ofereceu-lhe um cavalo que o levou pelo Norte de Itália. Visitou Ferrara, Bolonha e Florença, onde ficou hospedado em casa do banqueiro Averardo e onde escutou as maravilhosas histórias do pintor Giotto, do seu mestre Cimabue e de Dante, e do amor deste por Beatriz, prematuramente falecida e que o poeta encontrou, em sonhos, no Paraíso. Em seguida, o Cavaleiro tentou tomar um navio em Génova, mas ficou doente, antes de chegar a esta cidade, recolhendo-se num convento, onde foi tratado pelos monges com ervas e plantas naturais. Quando conseguiu chegar a Génova, já todos os barcos tinham partido. O Cavaleiro decidiu então retomar, a cavalo, a sua viagem de regresso, em direcção ao norte. Em Antuérpia, foi recebido por um banqueiro amigo de Averardo e, num jantar, conheceu um capitão que lhe mostrou três cofres: um, com pérolas, outro, com ouro, e outro, com pimenta, cofres trazidos de uma viagem da rota dos Portugueses pela África. No dia seguinte, o Cavaleiro, já muito atrasado, partiu a cavalo e, no dia 24 de Dezembro, véspera de Natal, chegou à região onde ficava a sua casa. Aqueceu-se na casa de uns lenhadores, na floresta e, quando já estava a anoitecer, partiu com intenção de cumprir a sua promessa. Mas o escuro e a neve, que entretanto tinham caído, apagaram todos os trilhos dos caminhos e o Cavaleiro perdeu-se. Numa noite escura, onde apenas se distinguiam os olhos dos lobos e se ouvia o som de um urso que se aproximava, o Cavaleiro pediu aos animais uma trégua, naquele dia santo, e eles afastaram-se. Por isso, o Cavaleiro fechou os olhos e rezou a Deus. Quando os abriu, viu ao longe uma claridade que pensou ser uma fogueira feita por algum lenhador. Mais animado, prosseguiu a viagem e, ao aproximar-se, verificou que a claridade, que se tornava cada vez mais intensa, iluminava tudo à sua volta. Foi, então, que o Cavaleiro deparou, muito surpreendido, com a sua casa e com o grande pinheiro do seu jardim iluminado, que os anjos tinham enfeitado com milhares de estrelas para lhe mostrar o caminho.Foi assim que nasceu a tradição do pinheiro de Natal, decorado e iluminado, que a família do Cavaleiro, em memória daquela ajuda divina, passou a fazer todos os anos. Da Dinamarca, este costume espalhou-se para o resto do mundo.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Agora sou eu o escritor!

Categorias da narrativa

O percurso do Cavaleiro

A obra

Sophia

Biografia de Sophia

Uma carta informal

Lisboa, 22 de Setembro de 2003

Olá, Joana!

Então como tens passado? As férias foram boas? As minhas foram fixes, que pena já terem terminado!
Em Agosto fui a Albufeira, estive em casa dos nossos primos, já não os via desde as férias que passamos juntas, em casa deles, o ano passado. Por lá está tudo bem, a praia continua cheia de turistas como sempre!
Hoje foi o meu primeiro dia de aulas, foi porreiro, encontrei quase todos os meus antigos colegas. Conheci os profs. de Filosofia , História e Inglês, pareceram-me fixes. A Directora de Turma é que não é para brincadeiras!
Conta-me depressa as tuas novidades. Estou muito curiosa...
Dá um abraço aos teus pais e à avó Luísa e uma beijoca para ti da tua prima

Matilde

A carta informal



A carta

Sinónimos de carta: epístola, missiva.




A carta é uma comunicação por escrito que contém uma mensagem dirigida a alguém (cumprimentos, pedidos, ordens, notícias, informações, etc.). É geralmente enviada ao destinatário num sobrescrito fechado, expedida pelos serviços oficiais dos correios ou entregue em mão. Existe também a carta aberta que consiste numa missiva que se dirige publicamente a alguém, mediante publicação num jornal ou revista.
Há diversos tipos de cartas, de acordo com a finalidade, a mensagem nela contida e o tipo de relacionamento estabelecido entre o remetente e o destinatário:
· Correspondência particular (informal)
- carta pessoal ou familiar: correspondência trocada entre amigos, familiares, colegas, etc.)
· Correspondência oficial (formal)
- carta comercial: correspondência trocada entre o mundo empresarial;
- carta de cortesia: enviada com a finalidade de apresentar felicitações, pêsames, etc.;
- carta de apresentação: enviada para formalizar uma candidatura ou um pedido de emprego;
- outras (carta de reclamação,...).

Correspondência particular ou informal
Entende-se por carta informal a missiva trocada entre pessoas com um relacionamento próximo e entre as quais existe familiaridade (parentes, amigos, colegas, etc.). São cartas que utilizam um estilo coloquial, apresentando o texto características de subjectividade.

Se, depois de terminada a redacção da carta, reparar que algo foi esquecido, pode inserir um pequeno aditamento sob a forma de uma breve anotação assinalada com P.S.. Este procedimento só é válido para as cartas com características informais.



Fórmulas de saudação
· Queridos pais, Queridos amigos
· Minha querida ...
· Estimado amigo
· Prezado amigo
· Meu caro amigo
· Caros tios
· Caríssimo Miguel
· Saudosa amiga
· António
· Olá, Marta!
· ...

Fórmulas de despedida
· Um beijinho
· Muitos beijinhos
· Um abraço; um grande abraço
· Um abraço amigo
· Beijos e abraços
· O teu sempre dedicado amigo
· O teu amigo

Mais sobre o Carnaval


Queres saber mais sobre o Carnaval?


Visita o novo espaço da BLU em http://blublogue.blogspot.com/

História do Carnaval


História do Carnaval
O Carnaval é um conjunto de festividades populares que ocorrem em diversos países e regiões católicas nos dias que antecedem o início da Quaresma, principalmente do domingo da Quinquagésima à chamada terça-feira gorda.Os historiadores têm demonstrado que a maioria das festas populares teve a sua origem em ciclos da natureza, nomeadamente na sucessão das estações do ano. Muitos vêm nas festividades egípcias homenageando a deusa Isis e o Touro Apis e nas festas Lupercais e Saturnais celebradas pelos gregos no início da primavera, a origem do carnaval. No entanto, já dez mil anos antes de Cristo, homens, mulheres e crianças reuniam-se no verão, com os rostos mascarados e os corpos pintados, para espantar os demónios da má colheita.O termo Carnaval é de origem incerta, embora seja encontrado já no latim medieval, como carnem levare ou carnelevarium, significando a véspera da quarta-feira de cinzas, isto é, a hora em que começava a abstinência da carne durante os quarenta dias nos quais, no passado, os católicos eram proibidos pela igreja de comer carne.Em Portugal, na Idade Média, as procissões do Corpo de Deus eram seguidas de carroças enfeitadas e homens do povo mascarados, vestidos com indumentárias próprias dos nobres e do clero que lhe estavam proibidas no resto do ano. Pensa-se que a parte profana destas procissões, ao ser levada para o Brasil, estive na origem dos corsos carnavalescos.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Curiosidade sobre publicidade

O Poeta Fernando Pessoa criou um slogan de lançamento do produto Coca-Cola no nosso país:
"Primeiro, estranha-se. Depois, entranha-se." O director de saúde de Lisboa na época ,não aceitou e mandou apreender o produto e deitá-lo ao mar.

Publicidade-teoria



A Publicidade

A expressão «anúncio publicitário» remete-nos para a palavra «publicidade» que, por sua vez, deriva do termo latino «publicus» (algo conhecido por todos), e deve ser entendida como uma técnica que visa promover a venda de produtos ou divulgar serviços.
Assim, A publicidade é a arte de convencer, persuadir e seduzir.

A publicidade pode ser vista nos mass media, isto é, nos meios de comunicação por muitas pessoas: televisão, rádio, internet, imprensa escrita (jornais e revistas). Também pode ser colocada em placards, transportes, edifícios, ecrãs exteriores…

Quando criam um anúncio, os publicitários têm em consideração o público a quem se dirigem: a idade, o sexo, o grupo sócio-económico…

Um anúncio bem elaborado deve respeitar a sigla AIDMA:
A – Despertar a Atenção
I - Criar/Suscitar o Interesse
D – Provocar o Desejo
M – Permitir a Memorização
A – Desencadear a Acção (compra)

Para além disso, para estimular o interesse pelo produto e o desejo de compra, os publicitários jogam com os instintos do público…

Instinto de Conservação:
- Desejo de poupar tempo; dinheiro
- Necessidade de trabalho; segurança; aceitação; simpatia; conforto; repouso; saúde; felicidade
- Desejo de manter a juventude
Instinto de Diversão:
- Necessidade de evasão; sonho; rir; jogar
- Desejo de mudar; viajar

A publicidade enquanto arte de seduzir e de convencer, tem por objectivo:
- promover a venda de produtos ou de serviços (publicidade comercial);
- divulgar ideias / mudar atitudes (publicidade não comercial/institucional)

A estrutura do anúncio

- A marca: é um elemento fundamental e aparece destacada.

- O texto icónico: a imagem que é cuidadosamente preparada/escolhida para nos prender o olhar, através da cor, da originalidade, da associação inesperada, do que nos mostra e do que nos sugere.

- O texto linguístico:
- o texto de argumentação: pretende dar credibilidade ao anúncio, apontando as qualidades do produto, a sua superioridade, as vantagens da sua aquisição…

É através do texto de argumentação que convencemos o público a :
- comprar o produto;
- adquirir o serviço apresentado;
- mudar atitudes e comportamentos.

- o slogan: é uma frase ou expressão destacada. Deve ser original, curto, conciso, apelativo, fácil de memorizar e capaz de despertar simpatia pela marca/produto.

Existem dois tipos de publicidade:

- Publicidade não comercial/institucional - esta publicidade pretende divulgar ideias, modificar comportamentos. Não tem fins comerciais. Ex. « Se conduzir não beba.»; «Há mar e mar, há ir e voltar!»
- Publicidade comercial - pretende vender produtos ou serviços, divulgá-los junto do público e criar neste a necessidade da sua aquisição. Tem fins comerciais.

Alguns recursos expressivos presentes na publicidade

- Frases do tipo imperativo
Ex.: “Aproveite esta promoção e ganhe prémios.”

- Adjectivação: uso constante de adjectivos.
Ex.: “Dercos. Um tratamento verdadeiramente completo que torna por mais tempo os cabelos saudáveis, limpos e sedosos.”

- Repetição / anáfora: repetição de palavras ou expressões.
Ex.: “Banco Nacional Ultramarino. Pessoas experientes para pessoas exigentes.”
- Onomatopeia: criação de palavras através da imitação de sons próprios do que se quer representar.
Ex.: “Sssschhhh Schweppes”.

- Polissemia: uso da mesma palavra com vários significados.
Ex.: “Escreve um conto e ganha quatrocentos contos.”

- Aliteração: repetição de sons idênticos.
Ex.: “Quem tem Philips, tem tudo.”

- Hipérbole: exagero da realidade.
Ex.: “IPSTM. O sistema de segurança inteligente que reage mais depressa que o perigo.”

- Rima: repetição de sons principalmente no fim dos versos.
Ex.: “Há mar e mar.
Há ir e voltar.”

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Notícia - correcção do exercício

Itália
Gata volta oito anos depois

Uma gata siamesa regressou esta semana à casa que abandonara oito anos antes nas proximidades de Comiso, na Sicília, diz a agência noticiosa Ansa.
A Gata Fufu partira porque já não suportava o cão que vivia na mesma casa, conforme explicou a dona dos animais, Maria, que reconheceu a sua gata graças a dois dentes partidos e à cauda cortada. O cão responsável pela sua partida , contou a senhora, morreu há alguns meses e a gata regressou, acompanhada de um gato e três crias.
1. O lead desta notícia corresponde ao primeiro parágrafo do texto: « Uma gata(...)noticiosa Ansa. (Assinalado no texto a vermelho)
2. O lead responde às seguintes questões: Quem? - uma gata siamesa; O quê? - regressou à casa que abandonara oito anos antes; Quando? - esta semana; Onde? - nas proximidades de Comiso, na Sicília.
3. O corpo da notícia corresponde ao segundo parágrafo do texto (assinalado a verde) e responde às questões Como? e Porquê?
Como? - a gata regressou acompanhada de um gato e três crias.
Porquê? - porque o cão que a levou a abandonar a casa morrera há alguns meses atrás.
4. O tipo de frase predominante neste texto é o declarativo.
5.Este texto foi registado num nível de língua corrente que permite a sua compreensão a todos os falantes da língua. É utilizada uma linguagem clara e objectiva. O jornalista não emitiu opiniões evitando o uso de muitos adjectivos.
6. Este texto é uma notícia, pois é uma narrativa curta, objectiva de factos reais e invulgares. O jornalista limitou-se a contar os acontecimentos sem emitir opiniões, utilizando uma linguagem acessível à maioria dos falantes da língua portuguesa. O texto em análise também é uma notícia, pois está estruturado de acordo com as regras de escrita desta tipologia de texto, ou seja, apresenta um lead que responde às quatro questões fundamentais e um corpo da notícia que apresenta resposta às questões como e porquê. O texto foi construído de acordo com a técnica da pirâmide invertida.

Notícia - exercício


Itália
Gata volta oito anos depois

Uma gata siamesa regressou esta semana à casa que abandonara oito anos antes nas proximidades de Comiso, na Sicília, diz a agência noticiosa Ansa.
A Gata Fufu partira porque já não suportava o cão que vivia na mesma casa, conforme explicou a dona dos animais, Maria, que reconheceu a sua gata graças a dois dentes partidos e à cauda cortada. O cão responsável pela sua partida , contou a senhora, morreu há alguns meses e a gata regressou, acompanhada de um gato e três crias.
Após efectuares a leitura desta notícia resolve o exercício.
1. Delimita o lead da notícia.
2. Verifica a que questões responde(o lead).
3. Indica a que questões responde o corpo da notícia.
4. Qual o tipo de frases predominante neste texto.
5. Refere duas características típicas da linguagem da notícia presentes neste texto.
6. Justifica por que motivo podemos afirmar que este texto é uma notícia.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A entrevista-teoria

A entrevista

A entrevista é um diálogo, uma conversa, entre um entrevistador ( quem dirige e efectua as perguntas)e um entrevistado ou entrevistados(quem responde às questões), com o objectivo de dar a conhecer melhor as ideias, sentimentos,experiências,formas de actuar,etc., do entrevistado.

A realização de uma entrevista obedece a uma preparação prévia, que passa por:
-definição do tema;
-selecção dos objectivos da entrevista;
-escolha da pessoa a entrevistar;
-recolha de documentação e informação sobre o tema ou o entrevistado.

Ao planificar uma entrevista o entrevistador deve elaborar um guião da entrevista, organizando a sua estrutura.

A entrevista deve obedecer a três momentos:

Apresentação - deve ser breve, mas esclarecedora. Apresentam-se o entrevistado, o tema e o objectivo da entrevista.

Corpo da entrevista - é constituído pelas perguntas e respostas.
Conclusão - deve ser breve e incluir um resumo da conversa ou um comentário pessoal do entrevistador. Pode, ainda, apresentar um agradecimento ao entrevistado.
Na redacção final da entrevista, é necessário :
- registar com exactidão as respostas do entrevistado, respeitando na integra as suas palavras e ideias;
- evitar repetições e incorrecções;
- utilizar uma ortografia e pontuação correctas;
- usar uma apresentação gráfica apelativa e de acordo com o tema tratado.

Notícia - teoria


Notícia
« Um dia perguntaram a um jornalista:
- O que é uma notícia?
- Pois bem - disse ele – quando um cão morde um homem, não é notícia; mas quando um homem morde um cão, eis a notícia.»
L. Gabriel – Robinet


A notícia consiste numa narrativa curta, que pretende relatar, de forma objectiva e impessoal, um acontecimento real, actual, invulgar e de interesse geral.

Estrutura de uma notícia
Antetítulo – indica o assunto geral (facultativo).
Título – deve ser curto e preciso referindo o facto principal (obrigatório).
Subtítulo – refere factos particulares relevantes (facultativo).
O conjunto dos três títulos é denominado titulagem.


A notícia, ao contrário do conto, da novela ou do romance, condensa, no parágrafo inicial (lead, cabeçalho ou parágrafo-guia), os elementos essenciais do facto, correspondendo ao clímax.
No conto, na novela e no romance, assiste-se a um crescendo gradual de interesse e intensidade até ao clímax,. Na notícia observa-se o fenómeno inverso: são fornecidos todos os dados relevantes inicialmente ( no primeiro parágrafo).No corpo da notícia são referidos factos menos relevantes.
Lead ou cabeçalho - clímax
Corpo da notícia - desenvolvimento

Lead, cabeçalho, parágrafo-guia ou entrada – o primeiro parágrafo da notícia funciona como um resumo desta. Deve ser muito bem redigido para conseguir atrair o interesse do leitor e responder à quatro questões fundamentais e obrigatórias: Quem?, Quando?, Onde?, O quê?.


Corpo da notícia – corresponde ao segundo parágrafo e seguintes (se existirem). Nele são dadas informações complementares, de menor importância, que servem apenas para completar o conhecimento do facto. Normalmente responde às seguintes questões: Como?, Porquê?, Para quê? (surge com menos frequência).

A estruturação da escrita do primeiro parágrafo da notícia não prevê uma ordem específica para as questões a que deve responder, assim a sua sequência é arbitrária. No corpo da notícia também não existe uma ordem sequencializadora das questões a que este deve responder.

Tipo de linguagem da notícia
A linguagem deve ser clara, objectiva, acessível a todos os falantes da língua (deve utilizar o nível de língua padrão, corrente ou normal) independentemente do seu estrato cultural. A utilização de adjectivos deve ser evitada. A função da linguagem predominante é a informativa.

Outras características da notícia
A notícia tem que ser autêntica, é uma narração de factos reais, o jornalista deve apurar a verdade e transmitir o acontecimento com a máxima veracidade.
É necessário observar-se o total apagamento do emissor, não são permitidos comentários nem interpretações do acontecimento efectuados pelo jornalista.
«Falar o mais possível dos outros e o menos possível de si. Por isso, usar raramente a primeira pessoa do singular».
Artigo 1º - Código do Jornalista

A fotografia que acompanha a notícia
Frequentemente a notícia é acompanhada de uma fotografia que:
· deve ser clara no que mostra;
· constituir um elemento importante para acompanhar o texto;
· dirigir-se à sensibilidade do receptor (frequentemente provoca o choque psicológico);
resume o conteúdo de uma notícia, passando o texto a ser apenas o seu complemento.

Se efectuar uma leitura atenta dos jornais, verificará que nem sempre as notícias são elaboradas de acordo com todas as regras estabelecidas para as mesmas.